Apocalíptica do Antigo Testamento - Daniel Sotelo

A literatura apocalíptica começa com o fim da profecia e ela descreve o futuro vindouro, especulações fantásticas de acontecimentos que ainda virão; visões estranhas e concorrências obscuras ou inexplicáveis, mistérios e catástrofes. Ele usa uma linguagem esotérica, figuras bizarras de várias cabeças; fala do fim de todas as coisas, como o cumprimento da promessa de Deus. Mostra uma visão real da história, da antropologia, da ética, da ciência, com uma linguagem metafórica.
Trata do pessimismo e de uma resistência no tempo presente, que foi dominado pelo mal; gera um dualismo entre o bem e o mal, fala de anjos e demônios, histórias e escatologias, matéria e espírito, entre opressores e oprimidos, céu e terra, presente e futuro. Tem uma linguagem complicada, especialmente o simbolismo (sinais, monstros, cores e números) e reflete o drama da vida real num período conturbado e uma situação da privação de liberdade e de responsabilidade, o que exige a intervenção de Yahweh contra os subjugadores, a favor dos pobres.